Ela devorava os
homens, simples assim, não os regurgitava depois. Depois de muita dor e luto
ela transformara-se em canibal , como
boa estripadora ia por partes e eles se
deixavam devorar, era agridoce ser
comido vivo.
Ela tinha método, começava por baixo como um comichão que
sobe as pernas e lá se iam as mesmas, pernas fora. Depois o centro, o que o homem
considera usar para dominar o mundo o falo, não era o que mais a apetecia, mas
era o mais fácil de comer não precisava de receitas muito elaboradas aquilo era simples nessa ocasião a vítima entrava em êxtase .
Depois a cabeça, queria o cérebro, queria os pensamentos
(por mais que esses não fossem comestíveis) entrava na cabeça deles como uma
droga e eles não tinham alternativa a não ser render-se, gostava de brincar de
inventar receitas com o cérebro dos outros.
Por último vinha o coração, ela não tinha muita certeza que
aquilo tivesse algo a ver com sentimentos, mas gostava particularmente de
degustar um coração cozido em vinho Bordeaux, não sentia culpa, pois pensava que
a vítima merecera tal fim, nessa hora eles gritavam ela apenas ria, afinal
crueldade é substantivo feminino.
"...entrava na cabeça deles como uma droga".
ResponderExcluirPrecisamos de um herói imune!
E segundo Hannibal Lecter, os melhores vinhos para harmonizar com cérebros humanos são os Amarones italianos.
Depois disso, fiquei com a música da Nelly Furtado na cabeça.
ResponderExcluirDepois que eu escrevi, também me lembrei Antonio.
ResponderExcluir